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terça-feira, 12 de abril de 2011

Belém - AL


O território que hoje pertence ao município de belém, foi uma pequena aldeia de índios remanescentes dos "Xucurus" em meados do século XVIII, viviam às margens do Rio Lunga. Estes índios eram pacíficos, tinham por hábito a colheita de uma pequena planta denominada "canudo", que era usada nos cachimbos que fumavam. Graças à essas plantas, em pouco tempo, a aldeia foi denominada de Canudos.
Os primeiros desbravadores após os indígenas, foram as famílias Tenório e Barbosa da Paixão, que foram atraídos pela terra bastante fértil. Graças a fertilidade, implantaram a agricultura e novos moradores foram se localizando nas redondezas. Por volta de 1900 o local já contava com várias residências e sítios implantados pelos agricultores que chegaram à pouco. O comércio começava a progredir e o movimento era dos mais ricos. Inúmeras bolandeiras foram montadas. Foi quando houve um sério desentendimento, entre membros das famílias Tenório e Rodrigues de Santa Rosa, que originou um encontro armado onde foram usados mosquetões e rifles "papo amarelo". Registraram-se mortes de ambos os lados.

Canudos estava sob jurisdição de Anadia. Em 1953, por força da Lei nº 1712, de 8 de agosto, foi elevada à condição de vila, o que contribuiu para um incremento em sua vida sócio-econômica. Em 1962, a Lei nº 2466, de 24 de agosto, estabeleceu sua autonomia administrativa. A instalação oficial ocorreu a 26 de setembro do mesmo ano, desmembrando de Anadia e formado por apenas 1 distrito, o da sede, situação que permanece até hoje.

O movimento de emancipação encontrou nos senhores Manoel Belarmino Silva, Marinho José da Silva, José Cardoso da Silva, Euclides Duarte Barros, Antônio Tenório Cavalcante, Valdomiro Marques, Manoel Vieira Ramos, Waldir Barreto de Souza, Manoel Soares da Silva e José Crescêncio Filho, seus principais baluartes. O projeto foi apresentado na Assembléia Legislativa pelo deputado Ulisses Botelho.

A mesma Lei que elevou o povoado a município, modificou seu topônimo para Belém, aproveitando a sugestão apresentada por muitos religiosos que frequentemente realizavam ali as Santas Missões. Localiza-se a uma latitude 09º34'16" sul e a uma longitude 36º29'32" oeste, estando a uma altitude de 311 metros. Sua população estimada em 2004 era de 5.919 habitantes, possui uma área de 48,45 km².
  Bandeira do município

Em 26 de agosto de 1987 foi oficializada a bandeira do município de Belém - AL, através da Lei Municipal nº 157/87 de 26 de Agosto de 1987, que teve a aprovação unânime dos vereadores da 6ª Legislatura da Câmara Municipal de Belém no Projeto da referida Lei sobre a Presidência do Vereador. Lourival Vieira da Silva, Vice_Presdência do Vereador João Estevam Sobrinho e 1ª Secretaria doVereador Antonio Vicente de Oliveira e demais Vereadores: José Cícero Barros, Luiz Giló da Costa, Deodato Florêncio Alves, José Lourenço de Lima, Valdecí José Nogueira e José Monteiro de Oliveira. E, a sansão da Lei, feita pelo Prefeito Sebastião Monteiro da Costa, que teve como seu Vice-Prefeito o Sr. Manoel Avelino dos Santos.

HISTÓRICO

Art. 1º- Fica oficializada a Bandeira do Município de Belém, com o seguinte Brasão:

§ 1º- As cores da Bandeira permanecem as mesmas da Bandeira anterior, criada em 1.964.

Art. 2º- As características da Bandeira que hora oficializamos passa a ser as abaixo discriminadas definitivamente.

a) Branco: Em forma de Retângulo representa a pureza do povo belenense. b) Azul: Em forma de Esfera está representando o Céu de nosso Território. c) Amarelo: Representados por uma Estrela e a palavra BELÉM simbolizam as nossas riquezas naturais. d) A Mandioca, Milho, Algodão e Gado estão na Bandeira distinguindo as nossas principais fontes de riquezas Agro-Pecuária.

6 comentários:

Anônimo disse...

esqueceram o nome do Sr. DURVAL CAVALCANTE LIMA, PQ?
A HISTÓRIA DE BELÉM TB CONTOU COM SUA PARTICIPAÇÃO ATIVAMENTE!
gostaria que fosse corrigido e incluido o nome dele.

andré Jr disse...

Infelizmente pouco se sabe da história de Belém e dos seus moradores ilustres ...o MAJOR e fazendeiro Arísio de Vasconcellos Leite, por exemplo esquecido da história, pelo menos tem uma escola e uma rua em seu nome... ele que que doou terras para muitas famílias na região e o cemitério da cidade; e Belém foi construída em torno de sua fazenda...que pena que muitas cidades de Alagoas não tem história preservada, isso é fato...é só procurar na net e pouca coisa encontramos sobre a história local...exceto Viçosa e algumas outras cidades que tem um belo acervo.
Povo de Belém vamos acordar para a história.Tenho certeza que muitos fatos importantes que ocorreram em Belém no séc XIX e XX estão esquecidos nos arquivos e talvez fiquem mortos para sempre...dança e cantos populares, lendas, nomes dos antigos engenhos e fazendas, história dos escravos, índios e senhores,a formação da cidade e o tempo passa e tudo se perde e as futuras gerações ficam sem saber suas origens, sua história.

elias ramos maciel disse...

eu sou um belenesse,cheguei lá quando a maioria de suas ruas não tinha calsamento e muitas outras coisa,participei de sua politica como a municipalização da saude da qual foi o escritoe de todos os óficios para o sr. ministro de saúde
e quero parabenizar a todos que consrva a hitória de belem.parabens aos formadores de belem a minmha cidade natal amo esta cidade eu gostaria muito que os politicos dai tivessem um pouco mais de competencia para admin istrarem bem melhor esta cidade tão sofrida poe mal administradoure que so pensam no seu pro´prio bolço e seu bem esta.

ASSIS disse...

boa tarde a todos,tb sou um belenese,hoje moro em recife mas acompanho minha cidade d elonge é como disse nosso colega acima esqueceram nossa historia que é muita rica em engenhos e fazendas de do seculo xx e suas culturas,uma bela cidade calma e tranquila para se viver e ciriar seus filhos um abraçoa todos. ASSIS

Anônimo disse...

Vamos preservar a cultura de Bélem atraves da nossa historia ajudando a completar esse texto que foi injusto ao esquece muitas pessoas importante para a cidade de belém como:sr.Eripédis,a professora Nália q alfabetizou muitos dos hoje "ILUSTRES"belenesses e outras pessoas q de seu modo contribuiram para a constução da cidade que hoje qualque uma diz q é sua.Conheco Assis e Elias, assim como eles ja não morro em Bélem há muitos anos mais acompanho tudo q la acontece .

Allan Muniz disse...

Sou sobrinho do sr. Eurípedes, foi delegado na cidade quase no ínicio. Irmão da dna. Estelita (minha avó) e da dna. Eurídice que era mão da médica da cidade, dra. Neide. Meu avó também foi um homem tranquilo nesta cidade, era o sr. Zé Leandro. Saudades dessa época.