O nome anterior da cidade era Colônia Militar. O nome atual da cidade tem origem em uma visita do Imperador Dom Pedro II acompanhado da princesa Leopoldina. A passagem pode ser comprovada pela construção de um marco e o plantio de duas castanheiras, que existem até hoje.
Situada no Vale do Rio Jacuípe, próximo à Serra do Teixeira, a primitiva povoação surgiu no começo do século XIX. Sabe-se que o território chegou a pertencer a Porto Calvo até 1901. A partir de 1852, com a instalação da colônia militar efetivou como povoado.
A colônia foi criada com festa e com a presença do presidente da província de Alagoas, José Bento da Cunha Figueredo. A história não registra os motivos para a instalação da colônia militar. Os antigos moradores contam que o objetivo era combater e exterminar o banditismo que dominava as matas de Porto Calvo. O primeiro comandante e diretor-fundador da colônia foi o tenente João da Gama Lobo Bentes. A colônia também foi dirigida por Olavo Elói Pessoa da Silva e pelo alferes Augusto Pereira Ramalho.
Em 5 de janeiro de 1860 a colônia recebeu o Imperador Dom Pedro II. A passagem de Dom Pedro consolidou o povoado e se tornou fato histórico. A antiga casa da diretoria onde se hospedou o Imperador existe até hoje. Quando a colônia militar foi extinta, em 1867, Leopoldina continuou sob a jurisdição de Porto Calvo e logo depois entrou em decadência. A Lei 372, de 1861, criou o distrito de Leopoldina e uma outra lei, em 1901, elevou-o à vila e depois município. Isso contribuiu para que a antiga colônia voltasse a progredir. Em 1923, passou à condição de cidade.
A freguesia foi criada sob as bênçãos de Nossa Senhora do Carmo, mas a comunidade festeja, também, São Sebastião, São João e São Pedro. Além das festas cristãs, a Colônia comemora também sua emancipação no dia 16 de julho.
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